Notícias Católicas - A igreja Evangelizando
Cantos para missa, Liturgia, Entrada Comunhão Ofertório Aclamação Santo Glória Ato Penitencial
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Entrada Deus caminha ao nosso encontro: esse é o sentido da procissão de entrada. Em diversas passagens bíblicas vemos o povo de Deus caminhar, seja em busca da terra prometida, seja em busca de libertação. Ora a caminho de Jerusalém, ora ao encontro de Jesus. É por isso, que na pessoa do sacerdote, aclamamos a Cristo que vem ao nosso encontro, com toda a sua majestade, seu poder e autoridade, para celebrarmos juntos os Mistérios do sacrifício da Missa. O canto de abertura (ou de entrada) está inserido nos ritos iniciais e cumpre o papel de criar comunhão. (IGMR 48) Uma de suas funções é a de acompanhar a procissão do sacerdote e não para acolher ou receber o sacerdote, pois é este quem acolhe a todos os presentes na assembleia para participarem do grande sacrifício da Santa Missa. Toda a assembleia reunida canta a alegria festiva de reunir-se com os irmãos. Seu mérito é o de convocar a assembleia e, pela fusão de vozes, juntar os corações ao encontro com do Cristo ressuscitado. Este canto tem que deixar a assembleia num estado de ânimo apropriado para a escuta da palavra de Deus, além de deixar claro que festa ou Mistério do tempo litúrgico irá ser celebrado. Todo o povo deve estar envolvido na execução desta canção. Este canto não deve ser longo e deve terminar quando o sacerdote chegar ao altar (ou quando terminar o rito de incensação do altar). Conforme diz Santo Agostinho: “Canta e caminha!” Finalidade: constituir e congregar a assembleia, introduzindo-a no mistério a ser celebrado – tempo litúrgico, sonorizar o caráter festivo da celebração, fomentar a união dos fiéis, dar o tom da celebração. O Missal Romano diz: “... seja adequado à ação sagrada ou à índole do dia ou do tempo litúrgico”, elevando seus pensamentos à contemplação do mistério litúrgico. A finalidade desse canto é Abrir a celebração, promover a união da assembléia, introduzir os fieis no Mistério do tempo litúrgico ou da festa, acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros, deve terminar quando o padre chegar ao altar. Se houver uso de incenso, prossegue até que o altar seja incensado. Entrada
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Ato Penitencial Senhor, tende piedade ou Kyrie eleison - é uma aclamação suplicante endereçada a Cristo, o Senhor, louvando-O e à sua misericórdia. Pertence aos cantos rituais, constituindo o próprio rito da celebração (Ordinário da Missa) Significado Litúrgico - O ato penitencial, também conhecido na liturgia antiga como Kyrie eleison, pode ser comparado a um capacho posto à entrada de um recinto. Assim como limpamos a sujeira da sola do calçado, semelhantemente, no ato penitencial, recebemos o perdão de todos os pecados veniais: a impureza adquirida no dia-a-dia, que nos torna indignos de participar do banquete da eucaristia. Os pecados mortais exigem o sacramento da confissão. Este canto é o próprio rito de ato penitencial e deve ser cantado integralmente, devendo obrigatoriamente conter as frases: SENHOR PIEDADE (ou Kyrie eleison) e CRISTO PIEDADE (ou Christe eleison). Caso contrário, o canto estará liturgicamente errado. Dicas práticas: Liturgicamente correto é: 1. Rezar o “Confesso a Deus Todo Poderoso e a vós irmãos...”; 2. Após a absolvição dos pecados (Deus Todo Poderoso tenha compaixão...) o ministério cantar o “Senhor, tende piedade de nós; Cristo, tende piedade de nós; Senhor, tende piedade de nós”; 3. Logo em seguida, sem nenhuma introdução nem por parte do presidente da celebração, nem por parte do comentarista ou ministério de música, os cantores iniciam o hino do glória. Este canto é o próprio rito de ato penitencial e deve ser cantado integralmente, devendo obrigatoriamente conter as frases: SENHOR PIEDADE (ou Kyrie eleison) e CRISTO PIEDADE (ou Christe eleison). Caso contrário, o canto estará liturgicamente errado. No domingo de Ramos pode ser substituído pela procissão. Na Quarta feira de Cinzas é substituído pela imposição das cinzas ou pode também ser substituído pela benção e aspersão da água. Toda a assembleia de pé. Todos são convidados pelo sacerdote a reverem suas faltas, permanecendo-se em silêncio por um tempo. Ato Penitencial
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Hino de Louvor - Glória Significado Litúrgico - O hino de louvor, ou glória, expressa o louvor de toda a criatura ao Criador, do homem remido ao Salvador e do homem imperfeito ao Consolador, relembrando os pontos principais de todo o mistério de nossa salvação em Jesus Cristo. Este canto deve fazer o verdadeiro louvor, assim como disse São Paulo, o louvor que glorifica Deus pelo que ELE É e não pelo que Ele faz. Este canto é o próprio rito de hino de louvor e deve ser cantado integralmente. Por isso, para este canto ser considerado corretamente como hino de louvor, este deve obrigatoriamente conter toda a oração do hino de louvor: “Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai Todo-Poderoso nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai, Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós, Vós que tirais os pecados do mundo, acolhei a nossa súplica, Vós, que estais à direita de Deus Pai, tende piedade de nós, só Vós sois o Santo, só Vós o Senhor, só Vós o Altíssimo Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém”. É falsa, portanto, a idéia de que apenas basta ter as invocações de “Glória ao Pai, Glória ao Filho e Glória ao Espírito Santo”, para que um canto seja verdadeiro hino de louvor. Com isso, podemos constatar que é um ERRO LITÚRGICO bastante comum em inúmeras paróquias e em inúmeros grupos de canto, a substituição da recitação do hino de louvor por cantos que não o contenham integralmente. Obs: Durante o tempo da quaresma e do advento não se canta o hino de louvor, pois são tempos litúrgicos de penitência e de contrição, não de festa. É o hino antiquíssimo (século II) pelo qual a Igreja congregada no Espírito Santo, glorifica a Deus Pai e ao Cordeiro. É um louvor as três pessoas da Santíssima Trindade, cantado ou recitado nas Missas dominicais, solenidades ou nas festas dos santos. No tempo do Advento e Quaresma não se reza nem se canta o Glória. Também não se diz nos dias de semana porque perderia o sentido solene. Hino de Louvor - Glória
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Aclamação ao Evangelho Como o Evangelho é o próprio Cristo que fala, devemos estar de pé, na posição de quem ouve o recado para ir anunciar as palavras de salvação. Este canto é o próprio rito de aclamação ao Evangelho e deve ser cantado integralmente. Para que um determinado canto possa ser considerado como canto de aclamação ao Evangelho, este deve, obrigatoriamente, conter a palavra “aleluia!”. Em todos os tempos do ano litúrgico, exceto no Advento e Quaresma, esta aclamação é constituída pelo Aleluia seguido do versículo que vem indicado no próprio Lecionário. Dicas Práticas: 1. Deve-se sustentar o canto se tiver a procissão do Evangeliário do Altar até o ambão. Obs: Na Liturgia da Missa somente existe duas procissões do Evangeliário: o sacerdote (o diácono ou o leitor instituído) entra com o Livro Santo na procissão de entrada da Missa e no momento da proclamação do Evangelho. É estranho a Liturgia uma procissão de Bíblia ou do próprio lecionário, após a oração da coleta da missa. Se vai fazer procissão da Palavra de Deus, observe-se as normas litúrgicas. Não existem dançarinas, teatrinhos e bailes para entrada ou acompanhamento da Palavra de Deus no rito da Missa. Em um encontro pode-se fazer, mas NÃO NO RITO DA MISSA. 2. No tempo da Quaresma é proibido o uso do “aleluia” e o “glória” (exceto nas solenidades que o calendário litúrgico traz em suas datas fixas). 3. No tempo do Advento se aconselha a não contar o aleluia. Esta aclamação constitui um rito ou ação por si mesma, através da qual a assembleia dos fieis acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, saúda-o e professa sua fé pelo canto. Para que um determinado canto possa ser considerado como canto de aclamação ao evangelho, este deve obrigatoriamente conter a palavra ALELUIA, que significa alegria,exceto no tempo da quaresma onde este aleluia é vetado, em virtude do forte tempo de penitência e contrição. No Tempo da Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo antes do Evangelho proposto no lecionário. Aclamação ao Evangelho
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Apresentação das Oferendas O canto deve acompanhar o rito da apresentação dos dons, ou seja, a procissão das oferendas. Em missas onde houver a incensação, a música pode ser estendida até o término deste rito. Este é um canto facultativo e pode ser executado de forma totalmente instrumental ou cantado somente pelo grupo de sustentação, ou ainda omitido (silêncio). Neste caso, observa-se a oração proferida pelo presidente da celebração: “Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos e vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e que para nós se vai tornar o pão da vida.“ O término deste canto não precisa coincidir como fim da apresentação das oferendas, mas pode ser cantado inteiramente, devendo ser encerrado, no máximo, quando o sacerdote termina de oferecer o pão e o vinho e purifica as mãos. Para que um canto seja considerado como de apresentação das ofertas, este deve conter as palavras PÃO E VINHO ou deixar implícito que as ofertas que realmente importam são o pão e o vinho, onde os dons são apresentados diante do Altar do Senhor. Dicas Práticas: 1. O Canto de Apresentação das Oferendas pode ser substituído por uma música instrumental; 2. O sentido do canto tem de ser o de um Louvor de apresentação, diante do altar do Senhor, dos Dons que recebemos, os frutos do nosso trabalho, a nossa família e amigos, a vida, ou seja, tudo aquilo que podemos e devemos colocar diante do Senhor como forma de agradecimento e com confiança, de que tal como o Pão e o Vinho que são apresentados, mais tarde se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo, nossas vidas colocadas diante do altar, estão sendo entregues ao Senhor confiantes de que podem ser transformadas. 3. Não é obrigatório que contenha as palavras: pão, vinho e ofertório, porém devemos ter cuidado, para que o não uso dessas três palavras, levem a música ficar subtendida quanto ao real sentido desse momento. Este canto acompanha o rito da apresentação das ofertas e, por isso, deve ser encerrado quando sacerdote termina de oferecer os dons a Deus e lava as mãos. Nas missas solenes, quando há o uso de incenso, o canto deve se estender até o momento após a incensação da assembléia, corpo místico de Cristo. Conforme doc.79-319 CNBB: "o texto deste canto não precisa falar, necessariamente, de pão e de vinho nem de ofertório ou oblação, mas pode expressar o louvor e a referência ao tempo litúrgico. Na tradição do Canto Litúrgico no Brasil, desde a introdução do vernáculo, o“Canto de Apresentação das Oferendas” chegou a tornar-se um momento em que o povo deseja expressar sua disposição de querer oferecer sua vida, sua luta e trabalho ao Senhor, o que parece ter um alto valor existencial e espiritual"; Apresentação das Oferendas
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Santo Para concluir o prefácio da Oração Eucarística o povo aclama o Senhor com as palavras que o profeta Isaías ouviu os serafins cantarem no templo, em sua visão (Is 6,3). O “Santo” é um dos três principais cantos fixos da Missa. Nele, toda a assembléia se une aos anjos e santos, para proclamarem as maravilhas do Deus Uno e trino. É o canto dos anjos (Is 6,2-3) e também dos homens (Lc 19,38). Este canto pertence, então, a comunidade toda e não teria sentido convidar os céus e a terra, os anjos e santos para cantarem a uma só voz, e, depois, somente um coral ou um solista executar o canto sozinho. O “Santo” é o próprio rito da aclamação e deve ser cantado integralmente. Porque a Igreja se preocupa para que este hino não seja adulterado? Por causa de seu valor histórico, tais como o “Senhor, tendo piedade de nós. Cristo tende...; Glória a Deus nas alturas...; e o Cordeiro de Deus. Dados históricos: Tem sua origem no Oriente, século II. O texto bíblico: um manto de retalhos, uma compilação de textos bíblicos – As duas primeiras aclamações, tiradas de Isaías, de sua visão dos anjos prostrados diante do altar... “Toda a terra está cheia de sua glória” Hosana. do hebraico Hosiah-na= dá a salvação, do salmo 118,25 – “Senhor, dai-nos a salvação!” Nas alturas = Deus que habita os altos céus... Bendito o que vem: Sl 118,26, que a tradição transformou numa aclamação messiânica: “Bendito O que vem em nome do Senhor!”, festejando e aclamando o Senhor, quando de sua entrada em Jerusalém. (Mt 21, 9). Portanto, o clima bíblico do Santo é de celebração gloriosa: teofania (manifestação de Deus), deve produzir expressão exuberante de alegria, aclamação jubilosa, unânime e solene com que se conclui o prefácio (que inicia a oração eucarística, e devia ser cantado).O santo, como o salmo e o Amém doxológico, é o principal dos cantos principais da missa. É a primeira aclamação da assembleia na prece eucarística, e como hino-aclamação. Segundo o Apocalipse, o Sanctus é a aclamação da liturgia celeste. A assembléia deveria ficar à vontade e alegre, ao cantar esse louvor solene, sentindo-se intérprete fundamental desta aclamação, a primeira e mais importante a ser cantada pela comunidade. A melhor forma de cantar o Santo é a forma direta. Não deve ser substituído por “versões tão livres que não correspondam à doxologia bíblica.” Dicas Práticas: 1. Para que um canto do “Santo” seja considerado litúrgico, ele deve conter, obrigatoriamente, todas as palavras da oração recitada. Ou seja: “Santo, Santo, Santo; Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória; Hosana das alturas. Bendito o que vem em nome do Senhor; Hosana nas alturas”. O recomendável mesmo é que o canto se atenha à esta aclamação bíblica, sem introduzir alterações no texto original. 2. Está proibido o uso de determinados hinos que devem ser evitados pelos ministérios, tais como: a) Santo, santo, santo; dizem todos os anjos... céus e terras passarão... b) Deus é santo, Deus é amor... c) Santo três vezes santo, mil vezes santos... d) O Senhor é santo, ele está aqui, o Senhor é santo, eu posso sentir... etc. 3. No momento da narração da instituição da Eucaristia, está proibido a execução de hinos, instrumentais ou o canto da narração da instituição por parte do presidente da celebração. Este canto é o próprio rito de aclamação do Santo e deve ser cantado integralmente. Por isso, para que um canto seja considerado canto de santo, ele deve obrigatoriamente conter todas as palavras da oração recitada, ou seja: Santo, Santo, Santo (3 vezes santo) + Bendito o que vem em nome do Senhor + Hosana nas alturas. Santo
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Abraço da paz A “saudação da paz”, antes da Oração do Pai-Nosso, está liturgicamente prescrita e por ser um gesto simbólico, deve ser dada com sobriedade aos que estão mais próximos, do lado, preferencialmente, sem sair do lugar. A Instrução Geral do Missal Romano diz que o sacerdote deve permanecer no presbitério, podendo saudar o ministro ou alguém na assembleia, mas permanecendo no âmbito do presbitério. A saudação é prescrita, mas o canto não, e entre cantar ou não, melhor que não se cante para valorizar o gesto (IGMR 82), não causar dispersão na assembleia e, também, não abafar o canto do “Cordeiro de Deus”, já que este tem a preferência durante o rito de “Fração do Pão”. Abaixo segue resumo de carta circular publicada em 08 de junho de 2014 por decisão do papa Francisco: c) De todos os modos, será necessário que no momento de dar-se a paz se evitem alguns abusos tais como: - A introdução de um "canto para a paz", inexistente no Rito romano [9]. - Os deslocamentos dos fiéis para trocar a paz. - Que o sacerdote abandone o altar para dar a paz a alguns fiéis. - Que em algumas circunstâncias, como a solenidade de Páscoa ou de Natal, ou Confirmação, o Matrimônio, as sagradas Ordens, as Profissões religiosas ou as Exequias, o dar-se a paz seja ocasião para felicitar ou expressar condolências entre os presentes. É considerado por alguns como inapropriado para antes da comunhão, pois dispersa o povo e desvia o clima de oração para o rito seguinte, sendo por eles colocados em outros momentos na liturgia da missa (após a bênção final, ou após o ato penitencial, ou após a apresentação das ofertas...). Mas a saudação da paz após a oração do pai-nosso está liturgicamente prescrita e fica a critério de cada costume local, como também de cada rito católico aprovado pela Sé Romana (melquita, maronita...). Abraço da paz
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Comunhão O “Canto de Comunhão” é o canto mais antigo da Missa. Historicamente falando, era um canto idêntico aos salmos, contendo as estrofes com um refrão repetitivo. Por ele, através da procissão e da união das vozes, expressamos nossa união espiritual em torno de Jesus. Todos ao redor da mesma mesa, congregados numa mesma Igreja, participamos do mesmo Pão do Céu. E esta é realmente a função do canto de comunhão: fomentar o sentido de unidade. Desta forma, ele manifesta a alegria da unidade do Corpo de Cristo, que é a Igreja, e alegria pela realização do Mistério que está sendo celebrado. Os hinos eucarísticos usados na adoração ao Santíssimo Sacramento não são apropriados para o momento de comunhão, pois eles destacam apenas a fé na Presença Real de Cristo na Eucaristia, mas não manifestam o sentido de unidade da participação em comum. A letra deste canto não deve ser individualista, ou seja, manifestar a comunhão apenas daquele que comunga, mas sim coletiva, isto é, deve provocar na assembleia uma sensação de que todos comungam ao mesmo tempo. Este canto acompanha o rito da comunhão e deve terminar quando a última pessoa comungar. Em certas oportunidades, este canto deve favorecer o acolhimento, para evitar um comungar puramente rotineiro e inconsciente. Os hinos eucarísticos podem ficar como uma segunda opção (canto de ação de graças), após todos comungarem. Lembramos que equipe de música deve proporcionar o silêncio eucarístico necessário ao encontro e oração pessoal que se dará, mais oportunamente, no momento seguinte. Dicas Práticas: - Deve obrigatoriamente falar sobre a comunhão, ou sobre o corpo e sangue de Cristo, ou sobre o pão da vida, pão do céu, ou qualquer outra palavra que faça alusão ao mistério da Eucaristia. - Musica: Contemplativa. Enquanto o sacerdote e os fieis recebem o Sacramento entoa-se o canto da Comunhão, que exprime, pela unidade das vozes, a união espiritual dos comungantes, demonstra a alegria dos corações e torna mais fraternal a procissão dos que vão receber o Corpo de Cristo. Deve obrigatoriamente falar sobre a comunhão, ou sobre o corpo e sangue de Cristo, ou sobre o pão da vida, pão do céu, ou qualquer outra palavra que faça alusão à mistério da eucaristia. Este canto acompanha o rito da comunhão. Portanto, começa quando sacerdote comunga e termina quando a última pessoa comungar. Comunhão
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Final A reforma litúrgica realizada pelo Concílio Vaticano II propôs, como última fórmula da celebração litúrgica, o “Ide em paz”. Um canto “final” após este momento seria lógica-incorreta, pois a assembleia está dispensada. O que temos, na verdade, é um canto de despedida. Este canto de despedida, executado durante a saída do povo, parecer oportuno ser, por exemplo, um hino missionário ou um hino direcionado ao padroeiro, ou em honra a Mãe do Senhor em algumas de suas comemorações. Este pode ser substituído por uma música instrumental, se parecer oportuno. Final
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Cordeiro de Deus Esta música deve iniciar-se no exato momento em que o presidente faz a fração das espécias eucarísticas. Quem inicia este rito não é quem preside, mas o grupo de sustentação. Caso ele não seja cantado, o mesmo deve ser proferido pelo animador ou ainda pelos cantores. A melodia deve ser suave, de forma piedosa. A letra deve ser fiel ao missal: “Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós…“ Este canto é o próprio rito de aclamação à Fração do Pão e deve ser cantado integralmente, devendo ser iniciado justamente no instante em que o sacerdote toma nas mãos o corpo de Cristo, fraciona-o e põe um fragmento dentro do cálice. É pois importante que o grupo de canto esteja atento a este momento. Por isso, para que um canto seja considerado canto de Cordeiro de Deus, ele deve obrigatoriamente conter as palavras: Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós ... Dai-nos a paz. Cordeiro de Deus
- 1 Salmo. Felizes aqueles cuja vida é pura, e seguem a lei do Senhor.
- 2 Felizes os que guardam com esmero seus preceitos e o procuram de todo o coração;
- 3 e os que não praticam o mal, mas andam em seus caminhos.
- 4 Impusestes vossos preceitos, para serem observados fielmente;
- 5 oxalá se firmem os meus passos na observância de vossas leis.
- 6 Não serei então confundido, se fixar os olhos nos vossos mandamentos.
- 7 Louvar-vos-ei com reto coração, uma vez instruído em vossos justos decretos.
- 8 Guardarei as vossas leis; não me abandoneis jamais.
- 9 Como um jovem manterá pura a sua vida? Sendo fiel às vossas palavras.
- 10 De todo o coração eu vos procuro; não permitais que eu me aparte de vossos mandamentos.
- 11 Guardo no fundo do meu coração a vossa palavra, para não vos ofender.
- 12 Sede bendito, Senhor; ensinai-me vossas leis.
- 13 Meus lábios enumeram todos os decretos de vossa boca.
- 14 Na observância de vossas ordens eu me alegro, muito mais do que em todas as riquezas.
- 15 Sobre os vossos preceitos meditarei, e considerarei vossos caminhos.
- 16 Hei de deleitar-me em vossas leis; jamais esquecerei vossas palavras.
- 17 Concedei a vosso servo esta graça: que eu viva guardando vossas palavras.
- 18 Abri meus olhos, para que veja as maravilhas de vossa lei.
- 19 Peregrino sou na terra, não me oculteis os vossos mandamentos.
- 20 Consome-se minha alma no desejo perpétuo de observar vossos decretos.
- 21 Repreendestes os soberbos, malditos os que se apartam de vossos mandamentos.
- 22 Livrai-me do opróbrio e do desprezo, pois observo as vossas ordens.
- 23 Mesmo que os príncipes conspirem contra mim, vosso servo meditará em vossas leis.
- 24 Vossos preceitos são minhas delícias, meus conselheiros são as vossas leis.
- 25 Prostrada no pó está minha alma, restituí-me a vida conforme vossa promessa.
- 26 Eu vos exponho a minha vida, para que me atendais: ensinai-me as vossas leis.
- 27 Mostrai-me o caminho de vossos preceitos, e meditarei em vossas maravilhas.
- 28 Chora de tristeza a minha alma; reconfortai-me segundo vossa promessa.
- 29 Afastai-me do caminho da mentira, e fazei-me fiel à vossa lei.
- 30 Escolhi o caminho da verdade, impus-me os vossos decretos.
- 31 Apego-me a vossas ordens, Senhor. Não permitais que eu seja confundido.
- 32 Correrei pelo caminho de vossos mandamentos, porque sois vós que dilatais meu coração.
- 33 Mostrai-me, Senhor, o caminho de vossas leis, para que eu nele permaneça com fidelidade.
- 34 Ensinai-me a observar a vossa lei e a guardá-la de todo o coração.
- 35 Conduzi-me pelas sendas de vossas leis, porque nelas estão minhas delícias.
- 36 Inclinai-me o coração às vossas ordens e não para a avareza.
- 37 Não permitais que meus olhos vejam a vaidade, fazei-me viver em vossos caminhos.
- 38 Cumpri a promessa para com vosso servo, que fizestes àqueles que vos temem.
- 39 Afastai de mim a vergonha que receio, pois são agradáveis os vossos decretos.
- 40 Anseio pelos vossos preceitos; dai-me que viva segundo vossa justiça.
- 41 Desçam a mim as vossas misericórdias, Senhor, e a vossa salvação, conforme vossa promessa.
- 42 Saberei o que responder aos que me ultrajam, porque tenho confiança em vossa palavra.
- 43 Não me tireis jamais da boca a palavra da verdade, porque tenho confiança em vossos decretos.
- 44 Guardarei constantemente a vossa lei, para sempre e pelos séculos dos séculos.
- 45 Andarei por um caminho seguro, porque procuro os vossos preceitos.
- 46 Diante dos reis falarei de vossas prescrições, e não me envergonharei.
- 47 Encontrarei minhas delícias em vossos mandamentos, porque os amo.
- 48 Erguerei as mãos para executar vossos mandamentos, e meditarei em vossas leis.
- 49 Lembrai-vos da palavra empenhada ao vosso servo, na qual me fizestes encontrar esperança.
- 50 O único consolo em minha aflição é que vossa palavra me dá vida.
- 51 De sarcasmos cumulam-me os soberbos, mas de vossa lei não me afasto.
- 52 Lembro-me de vossos juízos de outrora, e isso me consola.
- 53 Revolto-me à vista dos pecadores, que abandonam a vossa lei.
- 54 Vossas leis são objeto de meus cantares no lugar de meu exílio.
- 55 De noite, lembro-me, Senhor, de vosso nome; guardarei a vossa lei.
- 56 Escolhi, como parte que me toca, observar vossos preceitos.
- 57 Minha partilha, Senhor, eu o declaro, é guardar as vossas palavras.
- 58 De todo o coração imploro em vossa presença: tende piedade de mim como haveis prometido.
- 59 Considero os meus atos, e regulo meus passos conforme as vossas ordens.
- 60 Apresso-me, sem hesitação, em observar os vossos mandamentos.
- 61 As malhas dos ímpios me cercaram, mas eu não esqueço a vossa lei.
- 62 Em meio à noite levanto-me para vos louvar pelos vossos decretos cheios de justiça.
- 63 Sou amigo de todos os que vos temem e dos que seguem vossos preceitos.
- 64 De vossa bondade, Senhor, está cheia a terra; ensinai-me as vossas leis.
- 65 Tratastes com benevolência o vosso servo, Senhor, segundo a vossa palavra.
- 66 Dai-me o juízo reto e a sabedoria, porque confio em vossos mandamentos.
- 67 Antes de ser afligido pela provação, errei; mas agora guardo a vossa palavra.
- 68 Vós que sois bom e benfazejo, ensinai-me as vossas leis.
- 69 Contra mim os soberbos maquinam caluniosamente, mas eu, de todo o coração, fico fiel aos vossos preceitos.
- 70 Seu espírito tornou-se espesso como sebo; eu, porém, me deleito em vossa lei.
- 71 Foi bom para mim ser afligido, a fim de aprender vossos decretos.
- 72 Mais vale para mim a lei de vossa boca que montes de ouro e prata.
- 73 Formaram-me e plasmaram-me vossas mãos, dai-me a sabedoria para aprender os vossos mandamentos.
- 74 Aqueles que vos temem alegrem-se ao me ver, porque em vossa palavra pus minha esperança.
- 75 Sei, Senhor, que são justos os vossos decretos e que com razão vós me provastes.
- 76 Venha-me em auxílio a vossa misericórdia, e console-me segundo a promessa feita a vosso servo.
- 77 Venham sobre mim as vossas misericórdias, para que eu viva, porque a vossa lei são as minhas delícias.
- 78 Sejam confundidos esses orgulhosos que sem razão me afligem; porque medito em vossos preceitos.
- 79 Voltem para mim os que vos temem e os que observam as vossas prescrições.
- 80 Seja perfeito meu coração na observância de vossas leis, a fim de que eu não seja confundido.
- 81 Desfalece-me a alma ansiando por vosso auxílio; em vossa palavra ponho minha esperança.
- 82 Enlanguescem-me os olhos desejando a vossa palavra; quando vireis consolar-me?
- 83 Assemelho-me a um odre exposto ao fumeiro, e, contudo, não me esqueci de vossas leis.
- 84 Por quantos dias fareis esperar o vosso servo? Quando lhe fareis justiça de seus perseguidores?
- 85 Para mim cavaram fossas os orgulhosos, que não guardam a vossa lei.
- 86 Todos os vossos mandamentos são justos; sem razão me perseguem; ajudai-me.
- 87 Por pouco não me exterminaram da terra; eu, porém, não abandonei vossos preceitos.
- 88 Conservai-me vivo em vossa misericórdia, para que eu observe as prescrições de vossa boca.
- 89 É eterna, Senhor, vossa palavra, tão estável como o céu.
- 90 Vossa verdade dura de geração em geração, tão estável como a terra que criastes.
- 91 Tudo subsiste perpetuamente pelos vossos decretos, porque o universo vos é sujeito.
- 92 Se em vossa lei não tivesse encontrado as minhas delícias, já teria perecido em minha aflição.
- 93 Jamais esquecerei vossos preceitos, porque por eles é que me dais a vida.
- 94 Sou vosso, salvai-me, porquanto busco vossos preceitos.
- 95 Espreitam-me os pecadores para me perder, mas eu atendo às vossas ordens.
- 96 Vi que há um termo em toda perfeição, mas vossa lei se estende sem limites.
- 97 Ah, quanto amo, Senhor, a vossa lei! Durante o dia todo eu a medito.
- 98 Mais sábio que meus inimigos me fizeram os vossos mandamentos, pois eles me acompanham sempre.
- 99 Sou mais prudente do que todos os meus mestres, porque vossas prescrições são o único objeto de minha meditação.
- 100 Sou mais sensato do que os anciãos, porque observo os vossos preceitos.
- 101 Dos maus caminhos desvio os meus pés, para poder guardar vossas palavras.
- 102 De vossos decretos eu não me desvio, porque vós mos ensinastes.
- 103 Quão saborosas são para mim vossas palavras! São mais doces que o mel à minha boca.
- 104 Vossos preceitos me fizeram sábio, por isso odeio toda senda iníqua.
- 105 Vossa palavra é um facho que ilumina meus passos, uma luz em meu caminho.
- 106 Faço juramento e me obrigo a guardar os vossos justos decretos.
- 107 Estou extremamente aflito, Senhor; conservai-me a vida como prometestes.
- 108 Aceitai, Senhor, a oferenda da minha promessa e ensinai-me as vossas ordens.
- 109 Em constante perigo está a minha vida, mas não me esqueço de vossa lei.
- 110 Armaram-me laços os pecadores, mas não fugi de vossos preceitos.
- 111 Minha herança eterna são as vossas prescrições, porque fazem a alegria de meu coração.
- 112 Inclinei o meu coração à prática de vossas ordens, perpetuamente e com exatidão.
- 113 Odeio os homens hipócritas, mas amo a vossa lei.
- 114 Vós sois meu abrigo e meu escudo; vossa palavra é minha esperança.
- 115 Afastai-vos de mim, homens malignos! E guardarei os mandamentos de meu Deus.
- 116 Sustentai-me pela vossa promessa, para que eu viva, não queirais confundir minha esperança.
- 117 Ajudai-me para que me salve, e sempre atenderei a vossos decretos.
- 118 Desprezais os que se apartam de vossas leis, porque mentirosos são seus pensamentos.
- 119 Como escória reputais os pecadores, por isso eu amo as vossas prescrições.
- 120 O respeito que tenho por vós me faz estremecer e vossos decretos inspiram-me temor.
- 121 Pratico o direito e a justiça; não me entregueis aos que me querem oprimir.
- 122 Sede fiador de vosso servo para a sua segurança, a fim de que os orgulhosos não me oprimam.
- 123 Desfalecem-me os olhos desejando vossa ajuda e na espera de vossas promessas de felicidade.
- 124 Tratai vosso servo segundo vossa bondade, e ensinai-me vossas leis.
- 125 Sou vosso servo: ensinai-me a sabedoria, para que conheça as vossas prescrições.
- 126 Senhor, é tempo de vós intervirdes, porque violaram as vossas leis.
- 127 Por isso amo os vossos mandamentos, mais que o ouro, mesmo o ouro mais fino.
- 128 Por isso escolhi as vossas leis como partilha, e detesto o caminho da mentira.
- 129 São admiráveis as vossas prescrições, por isso minha alma as observa.
- 130 Vossas palavras são uma verdadeira luz, que dá sabedoria aos simples.
- 131 Abro a boca para aspirar, num intenso amor de vossa lei.
- 132 Voltai-vos para mim e mostrai-me vossa misericórdia, como fazeis sempre para com os que amam o vosso nome.
- 133 Dirigi meus passos segundo a vossa palavra, a fim de que jamais o pecado reine sobre mim.
- 134 Livrai-me da opressão dos homens, para que possa guardar as vossas ordens.
- 135 Fazei brilhar sobre o vosso servo o esplendor da vossa face, e ensinai-me as vossas leis.
- 136 Muitas lágrimas correram de meus olhos, por não ver observada a vossa lei.
- 137 Justo sois, Senhor, e retos os vossos juízos.
- 138 Promulgastes vossas prescrições com toda a justiça, em toda a verdade.
- 139 Sinto-me consumido pela dor ao ver meus inimigos negligenciar vossas palavras.
- 140 Vossa palavra é isenta de toda a impureza, vosso servo a ama com fervor.
- 141 Sou pequeno e desprezado, mas não esqueço os vossos preceitos!
- 142 Vossa justiça é justiça eterna; e firme, a vossa lei.
- 143 Apesar da angústia e da tribulação que caíram sobre mim, vossos mandamentos continuam a ser minhas delícias.
- 144 Eterna é a justiça das vossas prescrições; dai-me a compreensão delas para que eu viva.
- 145 De todo o coração eu clamo. Ouvi-me, Senhor; e observarei as vossas leis.
- 146 Clamo a vós: salvai-me, para que eu guarde as vossas prescrições.
- 147 Já desde a aurora imploro vosso auxílio; nas vossas palavras ponho minha esperança.
- 148 Meus olhos se antecipam às vigílias da noite, para meditarem em vossa palavra.
- 149 Conforme vossa misericórdia, ouvi, Senhor, a minha voz; e dai-me a vida, segundo vossa promessa.
- 150 Aproximam-se os que me perseguem sem razão, eles estão longe de vossa lei.
- 151 Mas vós, Senhor, estais bem perto, e os vossos mandamentos são a verdade.
- 152 De há muito sei que vossas prescrições, vós as estabelecestes desde toda a eternidade.
- 153 Vede a minha aflição e libertai-me, porque não me esqueci de vossa lei.
- 154 Tomai em vossas mãos a minha causa e vingai-me; como prometestes, dai-me a vida.
- 155 Longe dos pecadores está a salvação, daqueles que não observam as vossas leis.
- 156 São muitas, Senhor, as vossas misericórdias; dai-me a vida segundo as vossas decisões.
- 157 Apesar do número dos que me perseguem e oprimem, não me aparto em nada de vossos preceitos.
- 158 Ao ver os prevaricadores sinto desgosto, porque eles não observam a vossa palavra.
- 159 Vede, Senhor, como amo vossos preceitos; conservai-me vivo segundo vossa promessa.
- 160 O sumário da vossa palavra é a verdade, eternos são os decretos de vossa justiça.
- 161 Perseguem-me sem razão os poderosos; meu coração só reverencia vossas palavras.
- 162 Encontro minha alegria na vossa palavra, como a de quem encontra um imenso tesouro.
- 163 Odeio o mal, eu o detesto; mas amo a vossa lei.
- 164 Sete vezes ao dia publico vossos louvores, por causa da justiça de vossos juízos.
- 165 Grande paz têm aqueles que amam vossa lei: não há para eles nada que os perturbe.
- 166 Espero, Senhor, o vosso auxílio, e cumpro os vossos mandamentos.
- 167 Minha alma é fiel às vossas prescrições, e eu as amo com fervor.
- 168 Guardo os vossos preceitos e as vossas ordens, porque ante vossos olhos está minha vida inteira.
- 169 Chegue até vós, Senhor, o meu clamor; instruí-me segundo a vossa palavra.
- 170 Chegue até vós a minha prece; livrai-me segundo a vossa palavra.
- 171 Meus lábios cantem a vós um cântico, por me haverdes ensinado as vossas leis.
- 172 Cante minha língua as vossas palavras, porque justos são os vossos mandamentos.
- 173 Estenda-se a vossa mão e me socorra, porque escolhi vossos preceitos.
- 174 Suspiro, Senhor, pela vossa salvação, e a vossa lei são as minhas delícias.
- 175 Viva a minha alma para vos louvar, e ajudem-me os vossos decretos.
- 176 Ando errante como ovelha tresmalhada; vinde em busca do vosso servo, porque não me esqueci de vossos mandamentos!